Resumo

Foram avaliados os efeitos do destreinamento sobre parâmetros cardiovasculares em idosas. Idosas foram submetidas a oito semanas de treinamento resistido seguidas de oito semanas de destreinamento. Foram avaliadas nove mulheres idosas (idade 62±2,30). Foram feitas coletas de sangue venoso periférico e avaliação da composição corporal antes do início de treinamento, após o treinamento e após a fase de destreinamento. Não houve aumento significativo da PCR na fase de destreino, porém observamos alterações negativas para colesterol total e composição corporal, representada pelo peso gordo. Os resultados sugerem que oito semanas de destreinamento não aumentaram significativamente a PCR, porém influenciaram negativamente em outros parâmetros relacionados aos riscos cardiovasculares, como valores antropométricos e bioquímicos representados pelo colesterol total e massa gorda, respectivamente. De fato, a continuidade do treinamento físico é essencial para adquirir e manter uma boa saúde, caso contrário os benefícios alcançados regridem aos valores iniciais.

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