Resumo

Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos de PPA a partir de diferentes impulsão vertical em atletas do universitários de futsal. Materiais e métodos: Os participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido e foram submetidos de forma aleatória individualizada a cada modelo experimental utilizando protocolos de saltos verticais (SV), Sprints desempenho de countermovement jump (CMJ), Squat Jump (SJ) e velocidade em 10 (V10m) e 20 experimental. Após análise da distribuição e verificação da normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk. Para comparações entre média foi aplicada ANOVA de duas vias para medidas repetidas (momento protocolo). Quando identificada significância estatística, as diferenças foram localizadas por meio do post-hoc de Bonferroni. As análises foram feitas no pacote estatístico SPSS 22.0 e a significância foi estabelecida quando p≤0,05, com os resultados apresentados a partir dos Deltas de variação para momentos pré x pós 10 minutos. Resultados: Os resultados dos deltas de variação para os testes de V10m (Painel A), V20m (Painel B), CMJ (painel C) e SJ (Painel D) referentes aos protocolos de SR, SV e SR SV. No painel A percebe-se que houve melhora em média de 11% do tempo de V10M com a realização do protocolo de SR, com tamanho de efeito grande no momento pré x pós 10 minutos. Entretanto, sem diferença entre os protocolos de SV e SR+SV. Foi observado também melhora no teste de V20M em média de 6% na realização do protocolo de SR na condição pré x pós 10 minutos com tamanho de efeito grande, porém sem diferença na utilização dos protocolos de SV SR + SV. Não foram encontradas diferenças significativas no teste CMJ para momentos e protocolos. Para teste SJ, houve queda do desempenho em média de 5% na realização do protocolo de SR + SV na condição pré x pós 10 minutos. No entanto, sem diferença entre os protocolos.Conclusão: houve melhora do desempenho de V10m e na V20m precedido por protocolo de SR. Entretanto, parece não haver efeito para protocolos de SV e SR + SV nos testes de velocidade. Para salto CMJ, não foram observados melhoras de desempenho a partir dos protocolos propostos. Entretanto, na realização de SV + SR houve diminuição do desempenho do SJ, não havendo diferença na realização dos demais protocolos. Sugere-se, dessa forma, que preparadores físicos e atletas possam incluir protocolos de aquecimentos como SR em determinadas fases de um programa de treinamento físico no qual o desenvolvimento de potência seja o objetivo principal.

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