Resumo

O processo de envelhecimento é acompanhado de diversas alterações fisiológicas que podem comprometer a força muscular e capacidade funcional do indivíduo. Ademais, quando associado à síndrome metabólica (SM) esses declínios podem ser maiores. Outro ponto a ser destacado é que indivíduos idosos podem apresentar dificuldades de perceber, associar e relatar o esforço por meio da percepção subjetiva de esforço (PSE). Nesse sentido, os objetivos da presente dissertação foram comparar a força muscular e capacidade funcional entre idosos com e sem SM. E verificar se idosas percebem, associam e relatam alterações no esforço em teste incremental. Avaliações de uma repetição máxima (1RM) no leg press, supino reto e rosca bíceps foram utilizados para avaliar a força muscular. Teste de caminhada de seis minutos, time up and go (TUG), sentar e levantar e flexão de cotovelo foram utilizados para avaliar a capacidade funcional. Uma avaliação ergoespirométrica com o protocolo de rampa com a PSE coletada a cada minuto. As respostas de PSE diferentes zonas de intensidade (baixa, moderada e alta) foram consideradas para verificar se mulheres idosas percebem, associam e relatam alterações no esforço. Os resultados apresentaram que mulheres sem SM apresentam maior força muscular relativa no leg press (p=0,03), supino reto (p=0,04), rosca bíceps (p=0,002) e melhor desempenho funcional no teste de seis minutos de caminhada (p=0,04) e TUG (p=0,017). Além do mais, 30,77% da amostra apresentaram dificuldade de perceber, associar e relatar alterações no esforço de forma adequada. Dessa forma, conclui-se que mulheres idosas com SM apresentam menor capacidade funcional e força muscular quando comparadas a idosas sem SM e algumas mulheres idosas podem apresentar dificuldade de perceber, associar e relatar alterações no esforço por meio da PSE.

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