Resumo

A doença de Alzheimer (DA), doença neurodegenerativa e progressiva, representa o maior tipo de demência observada nos dias de hoje, apresentando alta prevalência. Diversos estudos buscam investigar a relação entre os biomarcadores e DA, dentre eles fatores genéticos como a APOE-ε4, e citocinas pró-inflamatórias, como interleucinas e fator de necrose tumoral (TNF) e verificar os efeitos do exercício para estes pacientes. Assim, o presente estudo teve como objetivo verificar os efeitos de um programa de exercícios físicos multimodal nas concentrações plasmáticas de biomarcadores inflamatórios, funções cognitivas e funcionalidade em pacientes com DA. O estudo com caráter longitudinal foi realizado por meio da divisão em dois grupos: 1) Grupo treinamento, composto por 17 pacientes nos estágios leve e moderado da doença, submetidos a um programa de exercícios físicos multimodal três vezes por semana, com 60 minutos de duração, durante 4 meses; 2) Grupo Convívio Social composto por 18 pacientes nos mesmo estágios da doença, participantes de um grupo de convívio social de mesma frequência e duração que o grupo anterior. Os pacientes de ambos os grupos foram avaliados por meio de baterias de testes cognitivos e motores, além da quantificação dos biomarcadores da doença, tais como IL-2, IL-6 e TNF-α. Para os dados que apresentaram distribuição normal foi utilizada ANOVA two-way. Para os dados que apresentaram distribuição não-normal foi utilizado o Z-score, e então tratados por meio dos procedimentos descritos acima. As correlações foram tratadas por meio da correlação de Spearman. Admitiu-se nível de significância de 5% (p≤0,05) para todas as análises. Foram observadas diferenças significativas entre os grupos para o Mini-Exame do Estado Mental, Questionário Baecke, teste de resistência aeróbia e IL-6. Pode-se concluir que pacientes participantes do treino multimodal melhoram nível de atividade...


 

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