Resumo

O efeito da recuperação ativa e passiva em repetições de velocidade foi estudada em 8 nadadores de elite. Foram realizados 3 modelos de 2 séries de nado crawl com 5 min de repouso entre as séries. A série A consistiu de 4 repetições de nado amarrado em alta intensidade durante 30 s e intervalos de 30 s de repouso passivo, enquanto a série B consistiu de 4 repetições de 50 jardas em máxima velocidade com intervalos de 2 min. Para os 3 modelos seguiu-se o protocolo de: repetição PP com repouso passivo entre as séries A e B; repetição AP com repouso entre as séries A e B de 1 min passivo, 3 min ativo e 1 min passivo, mas no descanso da série B passivo e repetição AA com utilizando-se do repouso ativo entre a série A e B e durante a série B). A resposta metabólica e de desempenho na série A foi igual nos três modelos. Concentração de lactato sanguíneo foi maior e pH sanguíneo foi menor após série B no modelo PP (18,29±1,31 mmol.1-1 e 7,12±0,11 respectivamente) e AP (17,56±1.22 mmol.1-1 e 7,14±0,11 respectivamente) comparado ao modelo AA (14,13±1,56 mmol.1-1 e 7,23±0.10 respectivamente) (P < 0,01). O tempo de execução na série B não foi diferente entre os modelos (P > 0,05), entretanto o declínio do desempenho na série B do modelo AP foi menor do que o dos modelos AA ou PP (P < 0,05). Os resultados sugerem que a recuperação ativa (60% do ritmo para os 100 m) pode ser benéfica entre séries de treinamento, e pode comprometer o desempenho entre as repetições quando a duração do intervalo for curto (< 2 min). (Trad. Guilherme Tucher )

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