Resumo

A doença de Alzheimer (DA) é caracterizada por alterações cognitivas, psicológicas, comportamentais, funcionais e metabólicas. Dentre estas alterações, destacamos os sintomas depressivos e as alterações metabólicas. A prática de atividade física tem se mostrado uma importante ferramenta não farmacológica que auxilia no tratamento da DA. Este estudo foi dividido em duas partes. O estudo 1 teve como objetivo caracterizar o nível de atividade física; analisar se há associação do nível de atividade física e sintomas depressivos e entre nível de atividade física e variáveis metabólicas em pacientes com DA. Participaram deste estudo 37 pacientes nos estágios leve e moderado da DA. Os sintomas depressivos foram avaliados pela Escala de Cornell para Depressão em Demência e pela Escala Geriátrica de Depressão; o nível de atividade física foi avaliado pelo Questionário Baecke Modificado para Idosos. Para mensurar as variáveis metabólicas (colesterol total, HDL, LDL, VLDL, triglicérides, glicemia e homocisteina sérica) os pacientes foram encaminhados a um laboratório especializado. Para traçar o perfil cognitivo global utilizamos o Mini-Exame do Estado Mental e o Montréal Cognitive Assessment. Para análise dos dados utilizamos o teste de Shapiro Wilk para verificar a distribuição dos dados. O teste de correlação de Spearman foi utilizado para verificar possíveis relações entre as variáveis analisadas. Os testes de t student e U Mann Whitney foram utilizados para comparar os grupos com maior e menor nível de atividade física. Admitiu-se nível de significância de 5% para todas as análises.

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