Resumo

O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos de um programa de força e um programa de resistência muscular sobre a autonomia funcional, a qualidade de vida, os parâmetros hematológicos e biofísicos de idosos participantes do Programa de Saúde da Família. A amostra do presente estudo foi composta de 98 gerontes de ambos os sexos, sendo divididos em um grupo de força (GF), com idade média de 68,77±7,16 anos (n=31); um grupo de resistência muscular (GRM), com idade média de 68,66±5,93 anos (n=32), e um grupo controle (GC), com idade média de 69,80±8,05 anos (n=35). Foram utilizados os seguintes instrumentos: Bateria de testes do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM), questionário do World Health Organization Quality of Life Group-old (WHOQOLOLD), hemogramas completos, coleta da massa corporal e estatura, utilizando uma balança da marca Filizola-Brasil com estadiômetro, a qual possibilitou a coleta das variáveis antropométricas peso e altura (kg/m), necessárias para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), detecção do percentual de gordura (PENROE) e flexibilidade (NORMALFLEX). Após a realização da pesquisa foram observadas as seguintes melhoras em ambos os grupos experimentais: na autonomia funcional (em toda a bateria de testes do GDLAM), melhoraram seus níveis quando comparados ao GC, sendo que no GRM observou-se níveis de qualidade de vida melhores no pós-teste, principalmente o Dom1, Dom5 e QVG em comparação ao GF, nos parâmetros hematológicos os homens do GF tiveram aumentos significativos ( = - 1290,00 dos leucócitos (p=0,025) e os homens do GRM ( = -0,78) aumentaram a hemoglobina (p=0,032). Já as mulheres de ambos os grupos experimentais obtiveram um aumento significativo nas variáveis hemoglobina e hematócrito, e nos parâmetros biofísicos melhoras do VO2máx; redução da PAS e PAD; diminuição do percentual de gordura e IMC; e aumento dos níveis de flexibilidade tanto do GF e do GRM quando comparados ao GC.

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