Resumo

O objetivo desse estudo foi analisar a eficiência de saltos verticais consecutivos, em quatro intervalos de tempo, durante esforço de um minuto, em atletas pertencentes a três equipes de voleibol (A,B,C), infanto-juvenil, masculinas. Foram realizadas medições antropométricas composição corporal e índice de muscularidade da coxa (IMC). Os dados foram obtidos através do Teste de Saltos Verticais Consecutivos de um minuto (TSVC/min), em plataforma específica. As variáveis de número de saltos e alturas alcançadas foram calculadas por meio de médias e variabilidade (desvio-padrão) e a comparação entre equipes foi realizada através do teste “t” Students (com nível de significância 5%). Os resultados demonstraram que a equipe A obteve melhor média das alturas alcançadas. A diminuição da altura, em centímetros durante foi analisada, por intermédio da média das alturas alcançadas, nos intervalos de 0-15s, 15-30s, 30-45s e 45-60s. Comparando os intervalos nas equipes, foram encontradas diferenças significativas de um intervalo para o outro. Entretanto, a equipe C não apresentou diferenças significativas somente entre os intervalos de 15-30s x 30-45s. Na comparação entre equipes os resultados mostraram que: A x B, não apresentaram diferenças significativas nos intervalos estudados; entre A x C , as diferenças foram significativas somente nos intervalos de 0-15s e 15-30s. O trabalho permitiu chegar às seguintes conclusões: as características antropométricas e a composição corporal não foram determinantes, na eficiência de saltos verticais consecutivos; as alturas atingidas no início do teste demonstraram a potência muscular dos membros inferiores e sugere estar ela relacionada com a eficiência de se ativar o ciclo de estiramento-encurtamento, bem como a utilização da energia elástica; o teste indica a presença da fadiga, quando observadas as quedas referentes às alturas e a performance, através dos intervalos estudados. PALAVRAS-CHAVE: saltos verticais consecutivos; voleibol; resistência muscular.