Resumo

A saúde como campo de investigação ou como objeto de estudo não é obediente às determinações da predição, das antecipações rigorosas e precisas; ao contrário, é de natureza imprecisa e não-linear. Essa complexidade resulta na necessidade de diálogo entre áreas e subáreas. Pesquisadores latino-americanos, especialmente brasileiros, na década de 1970, formularam novas teorias, conceitos, categorias analíticas e metodologias em saúde, a partir das Ciências Humanas e Sociais, que acabou delimitando um novo campo acadêmico-científico denominado Saúde Coletiva. Nesse sentido, chamo a atenção dos profissionais, estudantes, gestores do ensino e do serviço e pesquisadores da Educação Física para outras formas de se pensar, ensinar e intervir em saúde - com ênfase no coletivo, no público e no social –, sem romper com o que já temos de acumulado de saberes e práticas, de modo que quaisquer tensões sejam saudáveis à medida que os “encontros” entre as fronteiras do conhecimento produzam condições de saúde e de vida melhores para as populações.

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