Resumo

Este trabalho pretende discutir a ambigüidade das pretensões formativas do esporte na escola, uma vez que o fenômeno esportivo é uma das marcas da consolidação do ideário burguês e das formas de controle social da sociedade industrial. Partindo do pressuposto de que a formação se efetiva como processo de auto-reflexão e emancipação, reconhece, a partir de autores tão diversos como Pierre Bourdieu, Hernert Marcuse, Edward Palmer Thompson, Teodor W Adorno, Max Horkheimer e Michel Focaut, que a própria constituição do esporte moderno e de seus códigos negariam uma formação calcada na experiência singular e na autonomia.