Resumo

O objetivo deste artigo é compreender as dificuldades de permanência de mulheres em esportes considerados masculinos. Investigamos dois grupos: o primeiro, composto de jovens
do Rio de Janeiro praticantes de futebol; o segundo é representado por Ana, profissional de MMA. Realizamos entrevistas semiestruturadas. Identificamos similaridades nas trajetórias destas mulheres desde as atividades de infância, que são reafirmadas na construção da identidade atleta. A habilidade esportiva e persistência é um passaporte de aceitação neste espaço. A permanência das praticantes desperta desconfiança sobre sua orientação sexual. Em contrapartida, acionam um discurso de busca da beleza e vaidade para legitimar o espaço.
 

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