Resumo

Considerando que a participação das mulheres no esporte tem evidenciado desigualdade e assimetria de gênero nas várias funções e âmbitos de atuação, esta pesquisa tem como objetivo analisar como a hegemonia dos homens na função de treinador é negociada e contestada por mulheres que ocupam esta posição. Para tanto, foram entrevistadas 37 treinadoras portuguesas que atuam em esporte individuais e coletivos. Os resultados indicam que a presença no cargo de treinadora não garante uma contestação a esta hegemonia. O caráter generificado atribuído à esta ocupação promove situações discriminatórias que exigem das mulheres ações de empoderamento e agência para que possam modificar estruturas que tendem a perpetuar sua sub-representação.

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