Resumo

Objetivo:
Esse estudo propôs analisar a agilidade e a potência de membros inferiores de crianças praticantes de basquete fora do horário escolar e compará-las com crianças que não praticam atividades físicas regularmente.

Métodos e Resultados:
Participaram do estudo 31 meninos, com idade entre 10 e 12 anos, divididos em 2 grupos: 17 praticantes de basquetebol (GT) e 14 que não praticavam nenhuma atividade física fora do horário escolar (GC). Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados 2 testes de agilidade, Corrida Sinuosa com Condução de Bola e Corrida de Vai-e-Vem de Shuttle Run, e 1 teste de potência de membros inferiores, Impulsão Vertical. O GT apresentou melhores níveis de agilidade com e sem condução de bola (p<0,0001 e p=0,0002, respectivamente) e de potência de membros inferiores (p=0,0002) do que o GC, nos testes aplicados. No Teste de Corrida de Vai-e-Vem, de acordo com a Tabela de Aahper (1976), observou-se que no GT 24% das crianças foram classificadas como excelente, 35% como boa e 35% como médias, enquanto no GC nenhuma criança foi classificada como excelente e 72% foi considerada regular ou fraca. Já no Teste de Impulsão Vertical, a grande maioria dos praticantes de basquete (82%) apresentou classificação excelente ou muito boa e 65% do GC foi classificado como fraco ou regular, classificações não encontradas no GT.

Conclusão:
Esses resultados permitiram inferir que a prática regular do basquete fora do horário escolar contribui para a melhora da agilidade e potência de membros inferiores das crianças de 10 a 12 anos que participaram do estudo.