Estudo do Consumo Máximo de Oxigênio em Escolares Nutridos e com Desnutrição Leve

Este estudo teve como objetivo comparar os resultados entre os índices de consumo máximo de oxigênio de escolares nutridos e com desnutrição leve, de ambos os sexos, com idade de 14 anos, matriculados nas escolas das redes de ensino municipal e estadual, da cidade de Santa Maria-RS. Para a determinação do padrão do estado nutricional, através do peso e da estatura, utilizou-se os limites de tolerância de LIMA, e na obtenção do consumo máximo de oxigênio, utilizou-se o teste de esforço máximo, conforme protocolo de BALKE. Os gases obtidos em repouso e em exercício foram medidos no analizador de gases respiratórios MICRO SHOLANDER. Concluiu-se que: (a) os escolares nutridos obtiveram melhores valores médios nas variáveis antropométricas estudadas em relação aos escolares desnutridos leves de ambos os sexos. Pôde-se verificar, através das comparações das médias a existência de diferenças estatisticamente significativas, ao nível de 5%; e (b) comparando-se as médias dos índices de consumo máximo de oxigênio absoluto e de dióxido de carbono absoluto na condição de exercício, obteve-se diferen­ças estatisticamente significativas, ao nível de 5%, entre escolares nutri­dos e com desnutrição leve do mesmo sexo, sendo estas diferenças favoráveis aos escolares nutridos de ambos os sexos; contudo, não encontrou-se diferenças estatisticamente significativas nos demais índices estudados. Em função destes resultados conclui-se que os escolares com desnutrição leve apresentam um consumo máximo de oxigênio menor, quando comparados com escolares normais, estando esta diminuição relacionada com seu o peso corporal.

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