Resumo

Este estudo teve como objetivo verificar qual dos métodos para o desenvolvimento da flexibilidade dinâmica, estática e mista-3S é mais eficiente, para melhorar a flexibilidade. A amostra foi composta de 51 alunos voluntários, matriculados em Prática Desportiva da Universidade Federal de Pelotas-RS, divididos em 3 grupos experimentais: A (método dinâmico), B (método estático) e C (método misto-3S) com 17 alunos cada. O período experimental foi de 11 semanas, com 2 sessões semanais de 50 minutos. Utilizou-se o teste de sentar e alcançar de WELLS e DILLON (1952), modificado pela AAHPER em 1979 (KIRKENDALL, 1980), para medir a flexibilidade de tronco-quadril. Na comparação das médias dos grupos experimentais A, B, e C, através do teste U de MANNWHITNEY, verificou-se existir uma diferença altamente significativa (p < 0,001) entre os métodos de desenvolvimento da flexibilidade. Verificou-se também, através da análise de variância não paramétrica KRUSKAL-WALLIS (K) que: a) nos resultados do pós-teste mostrou haver diferenças significativas (p < 0.05) entre os grupos experimentais A, B, e C, e na comparação múltipla, ocorrendo esta diferença entre o grupo B em relação ao grupo A e, entre os grupos A e C, e B e C não apresentam diferenças significativas; b) existem diferenças significativas (p < 0,01) entre as diferenças de pré-teste e pós-teste de cada método, e na comparação múltipla, mostrou existirem resultados semelhantes no treinamento dos grupos B e C, os quais são superiores aos do grupo A. conclui-se, que se obteve um resultado altamente significativo na melhoria da flexibilidade pelos métodos dinâmico, estático e misto-3S, contudo, observou-se que os métodos estático e misto-3S apresentam resultados semelhantes e mais eficientes que o método dinâmico (para o desenvolvimento da flexibilidade). O método misto-3S é o que apresentou os melhores resultados, embora a diferença não seja estatisticamente significativa.

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