Resumo

É hoje sabido que a atividade física e o exercício físico são capazes de prevenir o aparecimento de diferentes tipos de cancro, aumentar a sobrevivência, melhorar a qualidade de vida e atenuar os efeitos adversos causados ​​pelo cancro e pelo seu tratamento. Portanto, a recomendação atual é que todo sobrevivente de câncer seja incentivado a permanecer ativo, iniciar ou continuar a praticar exercícios após o diagnóstico de câncer, contrariando a recomendação de 20 anos atrás de “descansar e evitar esforços físicos”. Na verdade, o exercício físico é hoje reconhecido como uma ferramenta confiável, barata, livre de efeitos adversos, segura e relativamente simples de ser incorporada no contexto do tratamento do câncer. Contudo, o Brasil não contribuiu e não faz parte da agenda para tornar o exercício físico padrão no tratamento do câncer. Esta revisão de literatura tem como objetivo apresentar as evidências científicas da utilização do exercício físico nas diferentes fases do tratamento do câncer e as contribuições mais recentes para o desenvolvimento da prescrição de exercício em pacientes oncológicos. Além disso, discutirei os principais desafios e perspectivas futuras para a área de oncologia do exercício, considerando o contexto brasileiro.

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