Resumo


A Ginástica Para Todos (GPT) pode ser praticada e difundida em diferentes espaços, como em escolas, ensino superior, clubes, academias, associações e Organizações não-Governamentais (ONGs). Nessa direção, destaca-se o seu desenvolvimento nas universidades, por meio de projetos de extensão universitária vinculadas aos cursos de Educação Física e/ou Esporte (EF). O número de grupos ginásticos universitários tem crescido no país e há indícios que estes têm contribuído no processo de formação profissional nesta área de conhecimento. Logo, este estudo tem como objetivo analisar- a partir da visão de acadêmicos e profissionais que vivenciaram a extensão universitária em GPT- as possíveis contribuições para a formação profissional em EF advindas do projeto. Para este fim, foi realizado um estudo de campo, na qual a obtenção dos dados ocorreu por meio da técnica de coleta de Grupo Focal (GF) na perspectiva de Gatti (2005) com integrantes de grupos universitários de maior visibilidade no país acoplado com um questionário que balizou o perfil desses participantes. Para a análise, as informações obtidas foram estruturadas conforme a recorrência das temáticas propiciadas pela Análise Narrativa. Os resultados e respectivas discussões serão direcionados de acordo com os discursos agrupados em temáticas que convergiram em três grandes eixos: Eixo 1) Singularidades de uma prática democrática e coletiva; Eixo 2) A universidade como espaço para o desenvolvimento da GPT, Eixo 3) A ressignificação da prática esportiva. Apoiados nos resultados deste estudo, conclui-se que as contribuições mais significativas da extensão universitária em GPT foram relacionadas a formação humana e mudança paradigmática do processo ensino-aprendizagem (centrado no professor para centrado no aluno). Ademais, no que se refere à universidade, para além do ensino e da pesquisa, a extensão universitária pode ser considerada um mecanismo com potencial expressivo para impulsionar e capacitar profissionais para a GPT
 

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