Resumo

Indivíduos pós Acidente Vascular Encefálico (AVE) permanecem com diversas incapacidades a longo prazo. Nesse sentido, abordagens terapêuticas devem ser implementadas para uma visão ampla das deficiências em estrutura e função corporal e limitações em atividade e participação social dessa população. Dessa forma, há um crescente interesse em se entender os mecanismos globais relacionados à atividade física pós-AVE, já que a inatividade provoca um ciclo vicioso, levando ao sedentarismo, diminuição do condicionamento cardiorrespiratório e, por conseguinte, diminuição da participação social desses indivíduos. Procurando atender a tais pressupostos, quatro estudos foram desenvolvidos na presente tese, a fim de contribuir com a lacuna existente na literatura acerca de fatores relacionados à atividade física pós-AVE. O primeiro estudo objetivou verificar se o treino da marcha mecanicamente assistida poderia promover aumento da velocidade da marcha e distância percorrida em indivíduos pós-AVE deambuladores, quando comparada com nenhuma intervenção, intervenção sem o treino de marcha ou treino da marcha no solo. Para tanto, foi realizada uma revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados (Registro PROSPERO CRD 42012002622). Para serem incluídos na revisão sistemática, os estudos deveriam ter como intervenção o treino de marcha mecanicamente assistida sem suporte parcial de peso; desfechos relacionados à marcha, tais como velocidade e distância percorrida.

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