Resumo

O artigo se propõe a discutir a realização de festivais esportivos pelos clubes de futebol de várzea de Belo Horizonte, especialmente durante o século XX. Essa forma de celebração foi característica dessa prática atlética e cultural, sendo um dos elementos centrais da conformação do calendário das agremiações amadoras até os anos 1980, a partir de quando, progressivamente, foi entrando em desuso. Por meio da memória social construída acerca da festividade, pretende-se discutir relações de reciprocidades e formas rituais que ela encerrava, de modo a compreender os significados da cerimônia para a conformação e a renovação de laços entre os seus participantes.

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