Resumo

Com a implantação das políticas públicas relacionadas à inclusão escolar, particularmente aquelas destinadas aos educandos público-alvo da educação especial (PAEE), aumenta o número de alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) matriculados em classes comuns. A Educação Física, como componente curricular obrigatória na Educação Básica desde a implantação da Lei de Diretrizes da Educação Nacional (LDBEN) em 1996, não pode deixar de atender esse alunado, principalmente aqueles em situação de inclusão em classes regulares, podendo ser uma das promotoras dentro do cotidiano escolar no que diz respeito à convivência e aprendizagem na diversidade. Sob esta ótica, diversos estudos sugerem o despreparo profissional dos professores frente à inclusão educacional, seja pelo desconhecimento de como lidar com as deficiências, até mesmo pelo medo em lidar com as especificidades dos alunos. Tal despreparo profissional deve-se ao advindo da formação inicial ou da falta de formação continuada, segundo algumas pesquisas mais recentes. Mediante este panorama, a realização desta pesquisa foi pautada no ensino colaborativo, o qual atingiu resultados promissores na promoção da inclusão dos alunos com deficiências. Dessa forma, o objetivo geral dessa pesquisa foi implementar e avaliar um programa de formação pela via da colaboração para os professores de Educação Física de escolas regulares de um município de médio porte do interior do estado da Bahia. Foi do tipo qualitativo que permite o aprofundamento de uma determinada situação e contato direto do pesquisador com a situação que está sendo investigada. Após a aprovação pelo comitê de ética, foi realizado o levantamento das escolas existentes no município e conforme os critérios estabelecidos para a inclusão na pesquisa, de 14 escolas restaram 2 (uma pública e uma particular) que foram selecionadas. 

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