Resumo

Desde o final da década de 80 os chamados esportes radicais vêm se popularizando no Brasil, mais especificamente no Estado de São Paulo, onde na década de 90 surgiram muitas empresas na área de aventura. Tais empresas são geridas por pessoas com experiência em determinadas atividades que contratam mão de obra local muitas vezes com pouca ou nenhuma experiência para auxiliar os guias ou instrutores nas atividades a serem realizadas com clientes. Mas qual a formação ideal para os monitores de atividades de aventura? Algumas entidades do turismo como ABETA e MTUR junto com a ABNT publicaram normas técnicas para algumas atividades como montanhismo, mergulho, caminhada, espeleoturismo entre outras com foco no que o monitor (condutor) deve seguir em sua formação. Estas normas estão em vigor desde 2005 e as empresas vêm desde então se adequando para cumpri-las. Este estudo tem o objetivo de mostrar, com base na literatura específica e nas experiências de algumas empresas do ramo, qual a formação ideal para o monitor de atividades de aventura nas diferentes linhas de atuação. Muitos profissionais da área estão se especializando com cursos de formação ou ainda faculdades de turismo e educação física, nas quais foram inseridos diversos cursos de extensão e especialização em atividades de aventura nos últimos anos. Este estudo mostra ainda que este ramo de atuação seja uma vertente na área de lazer, e isso faz com que esses profissionais deixem de ser meros acompanhantes e passem a intervir de forma construtiva e responsável nas atividades.

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