Resumo

O objetivo deste trabalho foi relatar a experiência de duas pessoas em suas trajetórias
dentro de um Programa de Atividade Motora Adaptada (AMA), durante cinco
anos de envolvimento, e descrever a importância deste percurso no desenvolvimento
pessoal e profissional. O programa AMA, desenvolvido na UFSC propicia atividade
motora aos portadores de necessidades especiais; oportuniza aos acadêmicos
interessados vivências práticas com esta população; estimula processo de educação
continuada e desenvolve pesquisa na área de atividade motora adaptada.A estrutura
do programa possibilita aos acadêmicos passar por diversas etapas e estas com
diferentes graus de complexidade. As disciplinas que dão suporte teórico a esta
formação são: Educação Física Especial, Atividade Física para grupos Especiais e
Estudos Individuais, culminando no trabalho de conclusão de curso. O engajamento
do acadêmico ao programa se dá quando o mesmo demonstra interesses em trabalhar
como voluntário com portadores de necessidades especiais. Esta primeira etapa
proporcionou a vivência prática, emergindo em uma curiosidade sobre temas mais
específicos relacionados aos portadores de necessidades especiais. Diante desta
curiosidade e havendo disponibilidade na grade de horário, o acadêmico pode passar
à segunda etapa deste processo, a bolsa de extensão. Esta, além da responsabilidade
em termos de horário e envolvimento na formação teórica, requer um envolvimento
mais ativo durante as aulas práticas e iniciação aos processos de pesquisa.
Independente do tipo de vínculo do acadêmico ao programa não significa isentarse da pesquisa e extensão, podendo nas próximas etapas, obter bolsa de monitoria
ou pesquisa.A formação teórica ocorre durante todo o período de engajamento ao
programa.A terceira etapa deste processo de formação inicial envolveu a monitoria,
que consistiu no acompanhamento do planejamento das aulas para a graduação,
auxílio aos acadêmicos, assim como participação nas pesquisas realizadas pelo
programa. Uma outra forma de envolvimento oferecida foi a bolsa de iniciação
científica onde ocorreu o aprendizado dos processos de pesquisa (elaboração de
projeto, técnicas de coleta, métodos de estudo, análise dos dados, elaboração do
relatório, publicações e participação em eventos científicos). Este processo de
formação profissional permitiu que os acadêmicos se formassem com bom suporte
teórico, segurança para o mercado de trabalho e aptos a ingressar em um programa
de Pós-Graduação.

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