Editora Universidade Santa Úrsula. Brasil None. 208 páginas.

Sobre

Apresentação

Prof. Dr. Nelson Schneider Todt. Coordenador do Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Presidente do Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin Membro do Board do Comitê Internacional Pierre de Coubertin

Enquanto os Jogos Olímpicos acontecem, estando sentados nas arquibancadas ou em frente da televisão, sempre esperamos o melhor dos atletas, entretanto, raramente nos fixamos na ideia de que o evento leva consigo o potencial de construção de legado em diferentes frentes.

O Fórum de Estudos Olímpicos 2017, através da reunião de pesquisadores da área Olímpica, gestores e personagens dos diferentes setores envolvidos com a realização dos Jogos do Rio 2016, promoveu o Fórum de Estudos Olímpicos 2017: Estudos e Pesquisas 3 debate sobre legados existentes e futuros, tangíveis e intangíveis da edição brasileira do megaevento idealizado por Coubertin.

O evento representa a retomada dos tradicionais Fóruns Olímpicos (nome original dos eventos) e ressurge na esteira dos eventos realizados no ano Olímpico de 2016, dentre eles o Second International Colloquium of Olympic Studies and Research Centres (PUCRS - Porto Alegre, RS) e o 2º Seminário Internacional Pierre de Coubertin (Universidade Santa Úrsula - Rio de Janeiro, RJ).

Além das mesas principais, que contaram com figuras importantes do ponto de vista de gestão e estudo do legado Olímpico, o evento promoveu espaços para apresentações de trabalhos de pesquisa e relatos de experiências, através de temas que, desde outra perspectiva, se alinham com interesses da Agenda 2020.

Esta estrutura de evento segue também uma ideia básica do Olimpismo: “quebrar as paredes para deixar o ar e a luz entrar para todos”. Os autores dos textos aqui inseridos, desde uma condição privilegiada de quem acompanhou, vivenciou e/ou contribuiu para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, dissertam sobre diferentes temas que convergem em prol de um futuro melhor para Movimento Olímpico.

O Olimpismo agradece, pois, a realização desse evento permite a seus participantes, e aos que agora apreciarão a leitura desse material, um melhor entendimento e capacidade de avaliar, julgar e discernir com equilíbrio o pensamento ligado ao futuro do Movimento Olímpico. Capacidades estas tão necessárias aos gestores e pesquisadores esportivos, em especial, aqueles que levam consigo a responsabilidade de continuar (ou resgatar) o legado de Coubertin.

Em nome do Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin, meus agradecimentos aos Professores Carlos Henrique Ribeiro, Ana Maria Miragaya e Lamartine DaCosta, reeditando a bem-sucedida parceria de realização de eventos na Universidade Santa Úrsula.

Minhas mais sinceras saudações Olímpicas aos autores e o ensejo de uma ótima leitura a todos.

Porto Alegre, Brasil – Novembro de 2017