Resumo

O presente artigo teve como objetivo narrar uma experiência de ensino de futebol num contexto em que as crianças estavam, aos poucos, retornando a escola de forma presencial. A partir da relação – pandemia, ensino do futebol e relações de gênero – foi possível constatar que os conflitos e tensionamentos não se resumiam às relações de poder, mas também as demandas afetivas da criança, marcadas pelo isolamento. Por fim, a experiência mostrou a importância do ensino das técnicas e das estruturas do futebol como instrumentalização para jogar e para querer jogar, possibilitando, neste grupo, um equilíbrio nas relações de poder entre os gêneros, tornando o futebol, um desejo coletivo.

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