Resumo

É um facto inquestionável a presença de enorme variação nas mais diversas características ou fenótipos humanos, desde os mais fáceis de quantificar como por exemplo a altura, até aos mais difícieis como são os doseamentos de algumas nzimas ou outros características ou produtos íntimos da célula. Esta variabilidade conspícua que ocorre no seio de uma qualquer população sempre foi objecto de escrutínio por parte de investigadores interessados no esclarecimento das causas subjacentes. Da Antropologia Física e Biologia Humana às Ciências Médicas, o olhar inquisitivo dos pesquisadores procurou, no primeiro caso, identificar aspectos nucleares da variabilidade humana; no segundo caso, nas causas de doenças que afectam um número cada vez maior de sujeitos. Marcaram-se, pois, territórios da Genética Populacional e da Genética édica. Quando se pensa em termos populacionais e se procura descrever e interpretar ocorrências associadas às mais iversas patologias, a agentes infecciosos ou a outras aracterísticas localizadas no tempo e num dado espaço socorre-se, normalmente, de um pensamento, uma atitude e uma formade interrogar o que se passa de acordo com "as linhas estras da Epidemiologia". Se identificarmos que a característica m causa "corre em famílias", então há que lançar mão de um ensamento e uma estratégia oriundas da Genética. Está pois lançado o espaço para um "casamento de conveniência" entre Epidemiologia e Genética, e daqui o nascimento da Epidemiologia Genética.

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