Resumo

O artigo discute os modelos de gestão desenvolvidos pelos comitês organizadores de edições recentes dos Jogos Olímpicos e traça um paralelo com o modelo proposto pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Com base na pesquisa realizada em documentos dos Jogos de Sydney 2000, de Londres 2012 e do COI foi observada uma evolução no modelo de gestão aplicado nas instalações esportivas. Além dessas inovações também foram detectados problemas provenientes desses modelos. Dentre esses pode-se destacar o conflito entre o responsável pela operação (Gerente de Instalação) e o responsável pela competição esportiva (Gerente de Competição). Geralmente essas divergências são geradas pela indefinição hierárquica dentro da instalação, ou falta de liderança, e traz sérios problemas para o time. A criação da função de Event Manager (EM) é o foco principal desse estudo. Essa nova função, que estará imediatamente acima dos cargos de liderança da instalação, terá como objetivo principal facilitar a integração entre as áreas de operação, esporte e manutenção. O EM se reportará diretamente ao centro principal de operações (MOC) permitindo que cada liderança cuide especificamente da sua área, sendo ele o ponto focal para resolução de questões e avaliação da importância e impacto que estas possam causar na operação dentro da instalação.

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