Resumo


Introdução: O Código de Pontuação (CP) de ginástica Artística Masculina
(GAM) é modificado a cada 4 anos. Após o ciclo Olímpico 2001/2004
que terminou nos Jogos de Atenas, a Federação Internacional de Ginástica
efectuou vários estudos de forma a introduzir grandes alterações na
avaliação dos ginastas. Com objectivos de conseguir uma avaliação mais
justa dos Exercícios e contribuir para uma maior divulgação, a FIG atendeu
interromper o limite imposto pela nota 10. Assim para permitir a idéia de
recordes em GAM, foram alteradas as notas de Execução que passam de
5,00 para 10,00 pontos possíveis; alem de várias modificações no valor
dos elementos de dificuldade, nas suas ligações e bonificações. Material e
Método: Neste estudo iremos debruçar-nos sobre alterações em cada
aparelho fazendo uma análise comparativa do CP actual com o do ciclo
anterior e das implicações práticas na construção dos Exercícios e no Treino
já para as próximas competições internacionais. Apresentação e Discussão
de Resultados: Solo: Um elemento não pode cumprir o grupo de saída e
outro grupo de elementos ao mesmo tempo. Dois elementos não podem
ser unidos e transformados em outro de valor mais elevado. Sequências de
elementos de maior dificuldade deverão ser desenvolvidas para conseguir
as bonificações. Cavalo: não existem bónus por ligação. Argolas: Ligações
de força apenas em elementos ascendentes. Modificar sequência de
elementos de força. Salto: Ampliação da área de chegada do salto. Os dois
saltos nas classificativas e finais têm que ser de grupos e ter fases de vôo
diferentes; Assim, incluir elementos com boa execução técnica para cumprir
as exigências. Paralelas: Todos os grupos consistem em elementos de
balanços. Permitidas um máximo de 3 paragens > de 1 segundo; Exercícios
mais dinâmicos e elementos mais interdependentes. Barra: mudanças de
empunhadura significam o início de um novo elemento; portanto dois
elementos unidos onde há mudanças de empunhadura entre eles, não
formam outro de valor mais elevado. Há bonificações por ligações entre
elementos na Barra seguidos de largadas ou em ordem inversa. Será
necessário modificar as combinações e novas sequências de elementos
possíveis. Conclusões: O treino será orientado para uma formação mais
técnica (Dificuldade) e as capacidades específicas (Execução) em cada
aparelho serão mais evidenciadas no novo ciclo. As cargas de treino para
estas modificações serão replanejadas e o período de formação do ginasta
tende a ser mais longo

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