Resumo

O objetivo deste estudo foi diagnosticar o estágio das habilidades motoras andar, correr, arremessar, saltar, receber, driblar/quicar e chutar, de escolares do ensino fundamental I na faixa etária de sete a oito anos, participantes de aulas de Educação Física, bem como relacionar os resultados obtidos com os padrões da literatura referentes à idade e mapear as possíveis defasagens entre estas. Participaram 110 crianças, sendo todas alunas de escola pública. Como instrumento de pesquisa foi utilizado a observação direta das habilidades motoras, por meio de parâmetros organizados por Gorla (1997), por intermédio de uma ficha de análise. Os resultados indicam que o desempenho obtido pelos alunos, separados por idade, no nível médio foram de 33,3% para 8 anos e 32% para 7 anos, no nível médio alto, 63,3% para 8 anos e 56% para 7 anos e, no nível alto, 3,3% para 8 anos e 12% para 7 anos. Comparações isoladas das habilidades motoras apresentaram somente uma diferença significativa (p < 0,05) em relação ao movimento saltar (P < 0,049), não contrariando a literatura estudada. Face a esses resultados, foi possível concluir que apenas os sujeitos situados no nível alto encontram-se no nível de desenvolvimento motor ideal, entre os estágios elementar e maduro, e que, a atividade física orientada para crianças desta idade possibilita uma melhor estimulação do desenvolvimento motor, demostrando que as vivências motoras oportunizadas na infância podem exercer influência significativa.

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