Halterofilismo

Parte de Atlas do Esporte no Brasil . páginas 371 - 371

Resumo

O Halterofilismo surgiu na Grécia, no treinamento de atletas .que usavam os halteres como ponto de apoio/impulso. (Schermann), personificado no mito do lendário herói grego Milo de Cróton. Segundo o mito, Milo de Cróton desenvolveu volume e potência musculares carregando diariamente um bezerro até à sua maturação como touro, deixando implícitos os princípios básicos, modernamente explicáveis cientificamente: metodológico . o aumento gradativo da resistência oposta aos movimentos do corpo humano; biológico . estímulos às alterações do metabolismo muscular (propiciando reações orgânicas gerais ) induzindo hipertrofia e potência musculares crescentes como respostas orgânicas, para manutenção do equilíbrio homeostático, em reação aos estímulos crescentes das cargas aumentadas gradativamente. Na história do Halterofilismo, encontram-se freqüentemente exibições folclóricas em feiras e de circos, de artistas exibindo corpos trabalhados e/ou executando provas de força, seja puxando diversos tipos de veículos ou levantando pesos . inicialmente com enormes bolas interligadas por barras, as marombas . com aferições reais ou falsas, preenchidas ou não com artefatos de chumbo. Deste jogo de aparências, provavelmente se originaram os preconceitos iniciais com relação à atividade gímnicoesportiva do Halterofilismo como aplicação e desenvolvimento muscular puros, levando à criação da designação de Culturismo, que permitia sua inserção social.

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