Resumo

O VO2máx é tradicionalmente identificado pela ocorrência do platô no esforço máximo. O critério clássico para identificação do platô foi proposto por Taylor et al. (1955). No entanto, devido a críticas a esse método, surgiram variados critérios, tempos de análise diversos e protocolos que resultaram na falta de consenso entre os cientistas sobre qual seria o método mais adequado para a identificação do platô, prejudicando a comparação e reprodutibilidade entre os estudos, assim como a qualidade dos mesmos. A dissertação constou de 2 estudos descritos a seguir: Estudo I, que teve por objetivo investigar os métodos de identificação e a ocorrência do platô do VO2máx, descrevendo os procedimentos para coleta de dados e suas análises. Foram realizadas buscas nas bases de dados PUBMED e BIREME. Dos resultados, excluíram-se trabalhos com animais, indivíduos com patologias, com apenas mulheres ou crianças e adolescentes, artigos de revisão, escritos em outra língua além do inglês ou que não utilizavam o platô. Houve grande variação na ocorrência do platô (4,8% a 100%), e também se observou diversidade de protocolos de teste (predomínio da rampa), tempos de análise (predomino de 10 a 20s e 30s) e diferentes critérios de análise (limiar de diferenças consecutivas e critérios estatísticos). Conclui-se que os problemas de ocorrência e metodologia da identificação do platô do VO2máx apresentados nesta revisão sistemática, resultam em trabalhos muito divergentes quanto ao percentual de ocorrência do platô e em critérios confusos e reproduzidos de maneira equivocada. Em sequência, o Estudo II, teve por objetivo propor um novo modelo de análise para o platô de VO"

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