Resumo

A pesquisa se desenvolveu numa perspectiva etnográfica, através da observação do comportamento das crianças de Classe de Alfabetização – CA - até a 4ª série do ensino fundamental, que brincavam nos ambientes recreativos disponíveis do Centro de Atenção Integral à Criança – CAIC Seropédica, Rio de Janeiro. Pode-se constatar que as crianças se dividiam, preferencialmente, por sexo, entretanto as meninas e os meninos menores brincavam juntos. Essa organização ia se diferenciando com o aumento da idade, culminando em separação total na 4a série. Geralmente as meninas eram excluídas do jogo de futebol preferido pelos meninos e brincavam de queimada, corda e “coisas de menina”. Verificou-se que muitas professoras, quando interferiam nos jogos e brincadeiras, reforçavam a separação das crianças por sexo. Pode-se concluir que a escola favorece o sexismo, reforçando-o através de atitudes, palavras e/ou rituais que vão incutindo nas crianças a idéia de separação. Palavras-chave: Gênero. Sexismo nos jogos infantis. Brincadeiras de meninos e meninas

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