Resumo

Este trabalho tem como objetivo identificar as principais causas de quedas em idosos. A realização deste trabalho deu-se devido o aumento na população de idosos. Segundo BRUNNER & SUDDARTH (2000) por volta de 2030, haverá muitas pessoas com mais de 65 anos de idade (22%) que pessoas com menos de 18 anos (21%). Com uma população maior, mais pessoas viverão para serem muito velhas. Para SERRO AZUL et al (1981) o envelhecimento humano pode ser conceituado como um processo dinâmico, progressivo, onde há modificações morfológicas, bioquímicas, fisiológicas e psicológicas, conseqüência da ação do tempo”. Em decorrência há uma progressiva perda de capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente que leva o organismo a uma maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que terminam por conduzi-lo a morte. Segundo RUIPÉREZ (1998) “as quedas são o modo mais freqüente de acidentes com idosos, representando a principal causa de morte acidental neste grupo etário”. Para MERCK (1995) habitualmente as quedas devem-se a varias causas coincidentes, que podem ser classificadas em causas intrínsecas (qualquer patologia que afete um idoso e que possa causar quedas) e causas extrínsecas (são fatores que dependem de circunstâncias sociais e ambientais). Embora a maioria das quedas não resulte em morte, ainda esta associada com morbidade significativa. Em 1998 estima-se que cerca de um terço dos idosos que vivem em sua casa, e metade dos que estão internados em lares de idosos sofrem pelo menos uma queda por ano. Para enfatizar a importância do problema, cabe dizer que, os indivíduos que sofrem uma queda 5 a 25% podem apresentar lesões relevantes, e dos que requerem internação hospitalar após uma queda 50% sobrevivem um ano depois RUPÉREZ (1998). PALAVRAS-CHAVE: fatores intrínsecos e extrínsecos; idoso; quedas.