Resumo

INTRODUÇÃO: O surgimento e disseminação mundial do novo coronavírus fez com que a Organização Mundial da Saúde (OMS) caracterizasse a doença como pandemia. As organizações de saúde e o poder público recomendaram o isolamento social corno estratégia adotada no combate à disseminação descontrolada da doença. Diante da adoção de medidas restritivas de convívio, pôde-se observar um aumento gradativo do comportamento sedentário na população de forma geral, esse quadro trouxe consigo prejuizos relacionados à saúde e à capacidade funcional, especialmente para a população idosa OBJETIVO: o estudo teve como objetivo avaliar o impacto causado pela quarentena do COVID-19, sobre a potência muscular de membros inferiores de idosos insuficientemente ativos. MÉTODOS: foi realizado um estudo observacional quantitativo de corte longitudinal. A amostra foi composta por 45 idosos de ambos os sexos (88,8% mulheres, 65,3±4 anos, 1,56±0,07 metros; 70,07±11,12 quilogramas). A avaliação foi feita através do Chair Rise Tesi, as coletas aconteceram entre abril e agosto de 2020 (18 semanas de isolamento social), para análise estatística foi utilizada o teste T pareado, sendo considerado significativo p<00,5. RESULTADOS: foi observado diferenças significativas entre as avaliações pré-pandemia e após 15 semanas (t(4.41= 9.45, p = 0,001) que tiveram como valores médios respectivamente 14,13±1,98 e 12,20±1,70 repetições. CONCLUSÃO: o presente estudo observou que a implementação do isolamento social, e consequentemente o aumento do comportamento sedentário durante esse período, afetou negativamente a potência muscular dos idosos avaliados. 

Acessar Arquivo