Resumo

Este estudo teve o objetivo de analisar a diferença na flexibilidade toracolombar e sua relação com a força em praticantes de BJJ de diferentes graduações. Estudo transversal, no qual participaram do estudo 20 homens com idades entre 18 e 40 anos, divididos em cinco grupos de quatro participantes, representando as graduações com as seguintes cores de faixas: branca, azul, roxa, marrom e preta. Para a avaliação antropométrica, foram coletados dados referentes à massa corporal (Kg) e estatura (m), e também sete dobras cutâneas para o cálculo do percentual de gordura baseado no protocolo de Jackson e Pollock. Para medir a capacidade biomotora de flexibilidade, foram aplicados os testes "sentar e alcançar" de Wells e Dilon e testes angulares de tronco e flexão de quadril com os joelhos estendidos, utilizando um flexímetro. Para a medida da força, foi realizado o agachamento terra. Os resultados mostraram que não houve diferença na flexibilidade entre as diferentes graduações e, também, não foi evidente a relação de força com flexibilidade. Os sujeitos mais graduados possuem significativamente mais experiência que os menos graduados e que a flexibilidade toracolombar e de quadril não aumentam em função do tempo.

Referências

ABREU, Arlete Aparecida; SOUZA, Priscila Ferreira; CAMPOS, Rita de Cássia Leal. A legitimização dos benefícios do Jiu-jtsu em uma organização do terceiro setor: um estudo de caso no Tatame do Bem. ForScience, v. 2, n. 2, p. 18-23, 2015.

ACSM - AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. American College of Sports Medicine position stand. Progression models in resistance training for healthy adults. Medicine and science in sports and exercise, v. 41, n. 3, p. 687-708, 2009.

ANDREATO, Leonardo Vidal et al. Estimated aerobic power, muscular strength and flexibility in elite Brazilian Jiu-Jitsu athletes. Science & Sports, v. 26, n. 6, p. 329-337, 2011.

ANDREATO, Leonardo Vidal et al. Physiological and technical-tactical analysis in Brazilian jiu-jitsu competition. Asian journal of sports medicine, v. 4, n. 2, p. 137-143, 2013.

BRASIL, Bruno et al. Comparação do equilíbrio dinâmico entre praticantes de Brazilian Jiu-Jitsu com diferentes níveis de experiência. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 29, n. 4, p. 535-541, 2015.

DEL VECCHIO, Fabricio Boscolo et al. Análise morfo-funcional de praticantes de brazilian jiu-jitsu e estudo da temporalidade e da quantificação das ações motoras na modalidade. Movimento e percepção, v. 7, n. 10, p. 263-81, 2007.

DETANICO, Daniele; SANTOS, Saray Giovana dos. Especific evaluation in judo: a review of methods. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v. 14, n. 6, p. 738-748, 2012.

FARINATTI, Paulo de Tarso Veras. Flexibilidade e esporte: uma revisão da literatura. Revista Paulista de Educação Física, v. 14, n. 1, p. 85-96, 2017.

GUEDES, Dartagnan Pinto. Manual prático para avaliação em educação física. Editora Manole Ltda, 2006. Volume 8, Número 12, 2018 ISSN: 2526 - 8007

HIGAJO, Nivaldo; ANDRADE, Douglas Roque; PEREIRA, Monica Helena Neves. Relação entre a flexibilidade e a força dos membros inferiores em voleibolistas de alto nível. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 5, n. 3, p. 7-12, 2008.

MONTEIRO, Gizele de Assis. Avaliação da Flexibilidade Manual de Utilização do FlexímetroSany. Ago. 2000.

NUNES, Alexandre Velly; RUBIO, Kátia. As origens do judô brasileiro: a árvore genealógica dos medalhistas olímpicos. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 26, n. 4, p. 667-678, 2012.

PARENT, Milena M.; HARVEY, Jean. A partnership-based evaluation of a communitybased youth sport and physical activity programme. Sport in Society, v. 20, n. 1, p. 7- 29, 2017.

PEREIRA, Roberto Francisco et al. Cinética de remoção de lactato em atletas de Brazilian Jiu-jitsu. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 5, n. 25, p. 39-44, 2012.

REIS, José Carlos Ferreira et al. Correlação do equilíbrio estático e flexibilidade dos quadris de militares. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 22, n. 1, p. 17-20, 2016.

ROBBE, Maurício. BrazilianJiuJitsu: a arte suave. OnLine: São Paulo, 2006. ROCHA, Alexandre Correia, GUEDES, Dilmar Pinto. Avaliação física para treinamento personalizado, academias e esportes. São Paulo: Phorte, 2013.

ROSA, Rodrigo Ribeiro. Testes de controle no judo: proposta de avaliação da resistencia especial do judoca. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/2753352006. Acesso em: mai. 2018.

RUFINO, Luiz Gustavo Bonatto; MARTINS, Carlos José. O Jiu-Jitsu brasileiro em extensão. Revista Ciência em Extensão, v. 7, n. 2, p. 84-101, 2011.

SANTOS, Victor Hugo Araújo; NASCIMENTO, Wellington Ferreira; LIBERALI, Rafaela. O treinamento de resistência muscular localizada como intervenção no emagrecimento. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, v. 2, n. 7, p. 34-43, 2012.

SILVA, Bruno Victor Corrêa et al. Brazilian Jiu-Jitsu: Aspectos do desempenho. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 6, n. 31, p. 195-202

SOARES, Wellington Danilo et al. Determinação dos níveis de flexibilidade em atletas de karatê e jiujitsu. Motricidade, v. 1, n. 4, p. 246-252, 2005.

SOUZA, Gabriela Soares. A Eletromiografia de Superficie em Musculação para Diferentes Populações. Biblioteca 24h, 2015.

SOUZA, Israel; SILVA, Vladimir S. da; CAMÕES, José Camilo. Flexibilidade tóracolombar e de quadril em atletas de jiu-jitsu. Revista Digital, v. 82, n. 10, p. 1-9, 2005.

VALE, Rodrigo Gomes de Souza; ARAGÃO, Jani Cléria Bezerra de; DANTAS, Estélio Henrique Martins. A flexibilidade na autonomia funcional de idosas independentes. Fitness & Performance Journal, v. 2, n. 24, p. 23-29, 2003.

Acessar