Resumo

Apesar das perdas provocadas pela sarcopenia, o sistema neuromuscular do idoso ainda mantém parte da sua plasticidade. No entanto, as adaptações promovidas pelos treinamentos de força (TF) e de potência (TP) não foram totalmente elucidadas, assim como se existem diferenças entre essas adaptações nessa população. Para responder tais questões, 43 idosos (63,8 ± 4,0 anos; 67,2 ±13,4kg e 160,2 ±8,4cm), inexperientes em treinamento com pesos e independentes participaram desse estudo. Os voluntários foram distribuídos em três grupos: GF (n= 14; 70 a 90% de 1RM), GP (n= 16; 30 a 50% de 1RM) e GC (n= 13, não treinou). Durante 16 semanas o GF e o GP realizaram duas sessões de treino semanalmente. Os resultados significantes foram: aumento de 42,7% em GF e 33,8% em GP no teste de 1RM (leg press) e 31% em GF e 25,4% em GP (chest press); aumento de 6% em GF e 3,6% em GP na ASTq; aumento de 22,4% em GF e 17,1% em GP na CVIM e uma diminuição de 28% em GF e 32% em GP no REM. Não houve diferenças significativas entre GF e GP nas variáveis analisadas. Nenhum dos grupos apresentou aumento no sinal eletromiográfico nem na TDF. Não houve alteração significativa na funcionalidade. Portanto, ainda que com características distintas, o TF e o TP são similares em relação às adaptações analisadas, equiparando-se como estratégias de treinamento eficazes no combate à sarcopenia e seus efeitos

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