Resumo

O corpo humano, quando submetido a uma atividade física, aumenta a velocidade da respiração mitocondrial nos músculos ativos, o que leva a um extravasamento de elétrons das mitocôndrias e à formação de espécies ativas de oxigênios (EAO)/ radicais livres de oxigênio (RLO), provocando o desenvolvimento de doenças, fadiga e lesões dos tecidos, que podem ser medidos indiretamente pela peroxidação lipídica (PL). O objetivo do estudo foi comparar o estresse oxidativo, através da PL, entre indivíduos com níveis de VO2máx abaixo da média e excelente, quando submetidos a uma corrida contínua de 40 minutos a 67,5% do VO2máx. Participaram da amostra 18 indivíduos divididos em 02 (dois) grupos: G1 (considerados abaixo da média) composto por 10 indivíduos; e o G2 (considerados excelente) composto por 8 (oito)indivíduos. Utilizou-se o teste de 12 minutos de Cooper para pré-selecionar a amostra e o teste de Léger-Boucher para mensurar e separar a amostra quanto ao VO2máx. No dia seguinte, os indivíduos realizaram a corrida contínua de 40 minutos a 67,5% do VO2máx. Foram analisadas amostras do plasma no pré e pós-exercício. Apesar dos resultados mostrarem que, estatisticamente, não houve uma diferença significativa intergrupos e intragrupos (F = 1,2417 para p = 0,28161), há indícios de existir diferença entre os grupos. Foi constatado que a PL apresentou distribuição normal. Foi verificada homogeneidade das amostras, que apresentaram (p = 0,10) para peroxidação lipídica. Foi utilizado o teste ANOVA two way, não apresentando diferença significativa entre o pré e pós-exercício, intragrupos e intergrupos (F = 1,2417 para p = 0,28161) para a variável peroxidação lipídica. Da análise dos resultados, concluiu-se que não houve diferença significativa intergrupos e intragrupos para PL, ou seja, após o exercício, o G1 e o G2 apresentaram os mesmos níveis de estresse oxidativo. Palavras Chave: Peroxidação lipídica; Estresse oxidativo; Radicais Livres; Corrida contínua.

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