Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar as respostas agudas do consumo de oxigênio (VO2) e da frequência cardíaca (FC) de homens jovens treinados durante exercícios aeróbios e de força. Participaram 10 voluntários, idade de 23,90 ± 3,62 anos, que foram submetidos aos seguintes testes: cardiopulmonar máximo em esteira, com determinação do consumo máximo de oxigênio (VO2max) e limiar ventilatório (LV) e de uma repetição máxima (1RM) nos exercícios supino reto, agachamento e rosca direta com barra; e dois testes cardiopulmonares submáximos do exercício aeróbio (corrida no LV) e de força (exercícios dos testes de 1RM, 3 séries de 8 a 12 repetições, a primeira para aquecimento, seguida por 3 séries a cerca de 70% 1RM); os testes submáximos foram realizados em dois dias diferentes; em um deles os voluntários começaram com o exercício aeróbio e depois de força (EA-EF), e no outro iniciaram com o de força e a seguir o aeróbio (EF-EA). A comparação dos resultados do VO2 e da FC das sessões de exercícios aeróbio e de força foram realizadas por meio do teste da análise de variância de medidas repetidas, seguida pelo teste de ajuste de Bonferroni para comparações múltiplas, e para comparação das médias do VO2 e FC dos exercícios aeróbio e de força com os resultados do LV e do mínimo recomendado para aptidão cardiorrespiratória foi realizado o teste t para dados pareados; nível de significância p < 0,05. Os resultados do VO2 e da FC dos exercícios aeróbio e de força nas sessões de EA-EF e EF-EA não apresentaram diferenças significativas, os valores do VO2 dos exercícios aeróbios foram maiores que os de força, e na FC não houve diferenças significativas. Na comparação da média do VO2 dos exercícios aeróbios com o VO2LV não ocorreu diferença significativa e foi maior que 46% VO2max; a média da FC dos exercícios aeróbios com a FCLV não apresentou diferença significativa, e a FC do exercício aeróbio foi maior que 64% FCmax. A média do VO2 nos exercícios de força foi menor que o VO2LV e 46% VO2max, e a média da FC foi menor que a FCLV e maior que 64% FCmax. Conclui-se que a intensidade do limiar ventilatório mostrou-se adequada para treinamento para aptidão cardiorrespiratória, e a sobrecarga aeróbia no exercício de força foi baixa.

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