Resumo

Este ensaio busca estabelecer relações entre lazer, cultura e educação, distanciando-se de perspectivas que tratam o lazer como se fosse uma dimensão da vida entre parênteses, ou seja, separada de outras esferas da existência dos indivíduos. Apontando para os limites das análises de cunho ensaísta que acabam por oferecer interpretações, ora pessimistas ora otimistas, sobre esse fenômeno social, a intenção é oferecer elementos teóricos e empíricos que sustentem que as atividades de lazer fazem parte dos processos socioeducativos que ocorrem na vida cotidiana e, por essa razão, sempre educam. A partir disso, considera-se que as práticas de lazer não devem ser vistas nem como libertárias, nem como alienantes... nem de forma otimista, nem pessimista... mas algo a ser investigado.

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