Resumo

Esta comunicação foi elaborada com o intuito de apresentar como os fantasmas (em sentido psicanalítico) e outros fenômenos noológicos interferem no trabalho desenvolvido por animadores culturais,  recreacionistas e outros especialistas em lazer, junto a grupos sociais (crianças, idosos, comerciários etc.). A partir de um referencial fenomenológico-compreensivo acompanhamos durante 3 anos o trabalho de animadores culturais, monitores de esportes e instrutores do Serviço Social do Comércio (SESC) levantando pistas para uma "fantasmanálise" da dinâmica sócio-psicoorganizacional presente no cotidiano desses profissionais em seu ambiente de trabalho. Partindo do pressuposto de que as mediações simbólicas organizam a socialidade e fornecem princípios de organização do real social, compreender como se manifesta o fluxo onírico-ideativo das estruturas profundas (matrizes instituintes) do comportamento pode ser uma forma de auxiliar todos os que desenvolvem trabalhos de intervenção com/sobre grupos.

Arquivo