Integra

Em maio de 1969, no velho edifício da Cesário Mota, José Carlos de Camargo reunia os originais para o primeiro número de "Esporte e Educação". Quase ao sabor da inspiração de professores-escritores, a Revista teve fôlego até o número 42 quando, há dois anos, hibernou.

Resurge agora, com novas propostas, esperanças e com a pretensão de ouvir os que estiveram comoatores nos artigos técnicos e nas notícias. Pretendemos ocupar a faixa existente entre as publicações especializadas no que toca a "opinião". Vamos buscar os profissionais nas Universidades, Departamentos de Educação Física e Associações de Técnicos Esportivos, para quem abrimos seções específicas neste número.

Preocupa-nos uma visão humana dos atletas e técnicos que sempre foram "material de estudo".

Quanto a atividade fisico-desportiva da criança observamos assustados a desenvoltura com que os autores Têm atuado no difícil limite entre o paternalismo e a educação, em nome desta. Para tanto, lembramos que a UNESCO já pensou nisso com a sua Declaração dos Direitos da Criança.

Ao lado do artigo do Propf. Roger Thomas, a Declaração vai servir para termos sempre um parâmetro crítico e verificar se as crianças e atletas estão pelo menos sendo felizes, mesmo entre os gráficos e tabelas que o Dr. Victor Matsudo supervisiona na sua seção "Pesquisa".

De resto, e principalmente, o nosso assunto de capa: o esperado Mestrado em Educação Física, que o Prof. Mario Nunes, seu mais legítimo incentivador, acredita poder "propiciar ao professor de Educação Física uma intelectualização e uma maior Abertura". L.E.P.

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