Resumo

1. Introdução 
A actividade física deve ser encarada como uma agressão orgânica, particularmente para o tecido muscular esquelético, já que perturba, ainda que transitoriamente, a normal homeostasia das fibras musculares (90, 91, 315, 335, 351). Compreende-se assim que, consequente à prática de exercícios físicos, seja habitual a observação, quer de numerosas anomalias histológicas musculares (para refs. ver 9, 19), quer de inúmeras alterações sanguíneas, habitualmente designadas no seu conjunto por resposta de fase aguda, e que constituem bons indicadores (49, 51 , 115) da presença de uma reacção inflamatória tecidual, induzida pela agressão muscular (17, 39, 299, 306).

Nos indivíduos saudáveis, a etiologia das lesões musculares motivadas pela actividade física é variável com o tipo de exercício (116). Exercícios muito violentos, de grande intensidade e curt a duração e/ou que envolvam contacto físico, originam frequentemente lesões devido a contusõe s externas ou à aplicação de forças musculares excessivas (70, 262). Este tipo de alterações estruturais tem um aparecimento quase imediato (153) e consiste habitualmente em dilacerações e/ou ruptura s de pequena s veias, da s fibras musculares e/ou do tecido conjuntivo que as suporta , com frequente formação de hematomas (70).  
 

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