Resumo

RESUMO O presente estudo visou verificar, em ratos: a) o efeito do teor de glicogênio muscular sobre o limiar anaeróbio estimado pelo teste do lactato mínimo e b) avaliar a sensibilidade do teste às alterações do condicionamento aeróbio decorrentes do treinamento físico. Para avaliar os efeitos dos estoques de glicogênio muscular, o teste foi realizado nos animais no estado alimentado (controle) e após jejum de 12 horas. Em outra série de experimentos, os ratos foram avaliados em 3 situações: Sedentária (controle) e Treinamento por 4 e 8 semanas. Os ratos treinados nadaram 5 dias por semana, 1 hora por dia, suportando sobrecarga (% peso corporal – pc) equivalente ao Lan individual. Os valores médios do limiar anaeróbio nos estados Jejum (n=7) e Alimentado (n=7) foram de 4,90±0,08 e 4,88±0,06% do pc a 5,51±0,37 e 6,65±0,27mmol/l de lactato sanguíneo, respectivamente. Os valores médios do limiar anaeróbio na situação sedentária (n=16; 4,93±0,07% do pc a 7,39±0,39 mmol/L de lactato sanguíneo) foram melhorados com o treinamento (n=16; 5,98±0,02% do pc a 5,89±0,14 mmol/L de lactato sanguíneo, após 8 semanas). A depleção do glicogênio muscular não alterou a carga de trabalho equivalente ao limiar anaeróbio, mas reduziu a concentração sanguínea de lactato na qual o mesmo apareceu. O limiar determinado pelo teste do lactato mínimo foi sensível às modificações do condicionamento físico aeróbio. Palavras-chave: limiar anaeróbio, estoque de glicogênio muscular, treinamento físico, ratos, natação.