Resumo

Diferentes hipóteses têm sido propostas para explicar as alterações psicológicas induzidas pelo exercício. Dentre elas, a hipótese das endorfinas é utilizada como a explicação mais comum para este fenômeno. Entretanto, a investigação da relação humor-endorfina tem mostrado resultados contraditórios. O objetivo do presente estudo foi revisar os estudos que investigaram os mecanismos responsáveis pela alteração psicológica induzida pelo exercício, principalmente aqueles que testaram a hipótese das endorfinas. A análise da literatura revelou que a hipótese das endorfinas foi suportada por alguns e rejeitada por outros estudos, mostrando ser mais especulativa do que consistente cientificamente. Admiti-se que as alterações psicológicas resultem de uma interação ótima entre o indivíduo, o exercício e o ambiente, envolvendo diferentes mecanismos psicológicos e fisiológicos que atuam simultaneamente. Considerações sobre os estudos e recomendações para futuras pesquisas são discutida

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