Resumo

Fadiga pode ser definida como uma incapacidade na manutenção de uma determinada potência, com conseqüente redução no desempenho, podendo ser considerada como crônica ou aguda. Na fadiga aguda, uma subdivisão vem sendo utilizada para maior delimitação dos estudos experimentais. Nesse sentido, fadiga aguda pode ser descrita como central ou periférica. Nós iniciamos o processo de revisão sobre o assunto com uma busca no banco de dados Pubmed, seguido da seleção dos artigos clássicos e mais recentes. Como os mecanismos de fadiga estão intimamente ligados ao metabolismo energético predominante da atividade, a presente revisão destinou-se a levantar as principais teorias sobre fadiga aguda em atividades com diferentes exigências metabólicas. A partir desse apanhado bibliográfico podemos inferir que importantes alterações metabólicas ocorrem durante o exercício, impedindo a atividade celular normal e, diminuindo a velocidade de contração e o reabastecimento de energia. Muitas dessas alterações acabam funcionando como informantes do sistema nervoso central, limitando o tempo de realização do exercício. Teoricamente, a continuidade do exercício, além dos limites biologicamente seguros, pode causar danos consideráveis ao organismo.

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