Resumo

Embora há muito os teóricos já tenham reconhecido a importância da avaliação, na prática ela ainda está longe de ser uma realidade. Embora entendamos haver vários motivos que impedem a realização de avaliações sistemáticas, acreditamos no entanto que os professores que lecionam nas quadras, piscinas e pistas, não utilizam instrumentos de medida porque em geral e aplicação requer muito tempo. Um instrumento de simples e de custo irrisório é a fita métrica. Entendemos que esse instrumento pode ser amplamente utilizado nas aulas de Educação Física como medida de volume. Nossa proposta é criar um método que possibilite aos alunos medirem uns aos outros, reduzindo dessa forma o tempo necessário para a aplicação do instrumento. A dúvida sobre a utilidade desse método recai certamente sobre a fidedignidade do instrumento pois utilizamos pessoas não treinadas em medir. Por esse motivo verificaremos o índice de fidedignidade da medida quando feita dessa forma. Os objetivos do trabalho são: (a) criar um método que possibilite aos alunos medir o perímetro do corpo de seus companheiros, (b) verificar a fidedignidade das medidas de perímetro do tórax, cintura, braço direito, coxa direita, coxa esquerda, perna direita e perna esquerda. Os sujeitos do estudo serão os alunos das turmas de dança e ginástica da Universidade Federal Fluminense. As duplas serão constituídas por sorteio tanto na aplicação do teste quanto do reteste. Para realizar o sorteio será atribuído um número a cada um dos participantes, e em seguida os números serão colocados num recipiente e procedido o sorteio. As duplas serão compostas por cada par de números que forem se sucedendo no sorteio. Esse processo será utilizado tanto na aplicação do teste quanto do restante. Como a medida das mulheres será tirada por cima de um "colant" acreditamos que nesse grupo o erro poderá ser maior. Por esse motivo, comporemos uma amostra masculina e outra feminina. Para verificarmos a fidedignidade das medidas utilizaremos a correlação de Pearson.