Resumo

Introdução
Ao longo da história, a cidade sempre serviu de base tanto material, para a realização da estrutura social, quanto como cerne da divisão social, territorial e técnica de trabalho, que, consequentemente, arquiteta o sistema produtivo em seu determinado tempo histórico, contraditoriamente, sendo por esse também arquitetado. Com o processo de industrialização segundo Sposito1 e, por conseguinte, a homogeneização das relações sociais capitalistas, que intensificaram a ideia de espaço enquanto mercadoria para suprir as necessidades do mercado mundial, o conteúdo do urbano, como afirma Lefebvre2, foi modificado, passando a apresentar um novo caráter ideológico, que absorve e impõe formatos que alteram o cotidiano das pessoas, gerando espaços segregados de convivência dos citadinos. Assim, a cidade reproduzida como mercadoria legitima a segregação, na qual o cotidiano do lazer, as relações de trabalho capitalistas e o consumo por classe segregam e separam cada vez mais o citadino.

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