Resumo

Sintetizamos nesse artigo os principais achados e questões teóricas apresentados na dissertação de Mestrado de Fausto Amaro, orientada por Ronaldo Helal e defendida em fevereiro de 2014 no Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCom/Uerj) . De maneira ampla, abordamos a representação do herói olímpico no Jornal do Brasil na segunda metade do século XX. Nossa hipótese, seguindo a conclusão de Helal, Cabo e Marques (2009), era que, diferentemente das Copas do Mundo, nas Olimpíadas, os jornalistas esportivos se valeriam de um arcabouço textual distinto para descrever seus objetos de análise (os esportes e os atletas) e para construir histórias de vida. Verificamos a validade dessa afirmação tendo como corpus de investigação as edições do Caderno de Esportes do referido jornal ao longo das treze Olimpíadas da segunda metade do século XX – de Helsinque-1952 à Sydney-2000.

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