Resumo

O objetivo deste estudo foi descrever e comparar a morfologia dos atletas de handebol masculino do Estado de Santa Catarina. Foram mensurados os atletas titulares das oito equipes participantes dos 43º Jogos Abertos de Santa Catarina de handebol masculino, totalizando 58 atletas. As variáveis analisadas foram: idade (ID), massa corporal (MC), estatura (ES), envergadura (ENV), altura tronco-cefálica (ATC), comprimento dos membros inferiores (CMI), diâmetro palmar (DPA), diâmetro rádio-ulnar (DRU), perímetro do antebraço (PA), somatório de sete dobras cutâneas (S7DC = triciptal, subescapular, peitoral, axilar média, supra-ilíaca, abdominal e coxa), percentual de gordura (%G), massa de gordura (MG) e massa corporal magra (MCM). Os resultados mostraram que os atletas de handebol de Santa Catarina estavam, principalmente, com as variáveis ID, MC, ES, ENV, DPA abaixo e o %G acima do proposto para um rendimento ideal. O teste t de Student evidenciou que as equipes melhores colocadas na competição (EQMC) possuíram as variáveis ES, ENV, ATC e DPA significativamente melhores do que as equipes piores colocadas (EQPC). Os escores Z demonstraram que os atletas catarinenses diferiram pouco das equipes brasileiras e bastante das estrangeiras. Ao comparar os atletas por posição de jogo (ANOVA One-way e teste post-hoc de Scheffe), notou-se que os extremas e os armadores foram os que mais diferiram morfologicamente entre si. Para melhorar o nível do handebol catarinense, é necessário que a morfologia seja reconhecida e priorizada como um critério a ser desenvolvido nos atletas de Santa Catarina. PALAVRAS-CHAVE: handebol, morfologia, atletas. VASQUES, D.G.; ANTUNES, P.C.; DUARTE, M.F

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