Resumo

Resumo: 18 
Introdução: A pandemia provocada pelo novo coronavírus, COVID-19, afetou, dentre outros aspectos, a mobilidade e a interação social entre pessoas em diversas regiões do mundo. Especificamente sobre o público idoso, classificado como grupo de risco, será necessário avaliar os impactos das medidas de isolamento á partir de uma série de perspectivas relacionadas ao processo de senescência, entre elas o risco de quedas. As quedas representam uma das principais preocupações da população idosa, tendo como uma de suas consequências o medo ou preocupação de cair, que por sua vez está associado à perda de mobilidade, confiança e equilíbrio. Objetivo: Avaliar o impacto quarentena, provocada pelo COVID-19, sobre a preocupação de cair em idosos comunitários. Métodos: A amostra contou com 49 idosos (86% do sexo feminino), com idade média de 65,6±4,6 anos, 1,56±0,07 metros de altura e massa corporal de 70,3±11,06 quilogramas. Antes do início da quarentena, foram colhidas informações descritivas da amostra, junto com a aplicação da Escala de Eficácia de Quedas - Internacional (FES-I) adaptada para a população brasileira.AFES-I avalia a preocupação de cair ao realizar 16 atividades rotineiras em uma escala contínua de O a 64 pontos. O escore pode variar de 16 (nenhuma preocupação) a 64 (preocupação extrema).Após um período de 16 a 18 semanas de implantação da quarentena foi feita uma segunda aplicação do instrumento, com o objetivo de comparar as medidas nos diferentes momentos. Para análise dos dados utilizou-se o teste de Wilcoxon, adotando nível de significância de p<0,05, e os dados foram reportados em mediana e amplitude interquartil. Resultados: Não foram identificadas diferenças significativas entre os momentos avaliados (Z.-1,273; p0,05). 

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