Resumo

Em 1919 Georges Hébert publicou seu “Muscle et beauté plastique”, livro dedicado às jovens francesas. Por meio dele, consagrou os conceitos de saúde, beleza e força voltados para a emancipação feminina através dos exercícios físicos. No Brasil, a obra foi lida por autores da educação física, tais como Rangel Sobrinho (1930) e Kretzschmar (1932). Os objetivos deste paper são os seguintes: apresentar o livro supracitado na perspectiva da educação do corpo feminino e analisar a recepção desta obra no Brasil na década de 1930. Este trabalho apoia-se nos autores Andrieu (1981) e Delaplace (2005). Verificou-se que o livro de Hébert é inovador quanto à educação feminina ao propor a emancipação física e moral, e banir o uso do espartilho e do salto alto.

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